segunda-feira, 27 de julho de 2009

Milk Snake e suas Características


Milk Snakes possuem escamas lisas e brilhantes sua cor padrão sofre alteração de acordo com a subspécie ou variação. Entre o amarelo, branco, preto, laranja e vermelho. Algumas tem uma impressionante semelhança com as cobras corais e com isso permite manter afastados potenciais predadores de nossas inofensivas Milk Snakes. Como todas Lampropeltis as Milk Snakes são ovíparas, ou seja, botam ovos. Uma fêmea bem desenvolvida bota entre 6 e 10 ovos. Sendo um dos motivos que as Milks possuem um valor mais alto. Diferentemente do outras serpentes como as Corn Snakes que botam de 15 a 20 ovos. As serpentes também não possuem pálpebras mas sim uma membrana transparente cobrindo o globo oculas, protegendo os seus olhos da poeira e sujeira. Quando está para trocar de pele, esta menbrana torna-se leitosa sim como toda sua pele escamada.
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Milks Snakes, primeiras lições


A Milk Snake é uma espécie de King Snake ou Cobra Rei (Lampropeltis). Existem 25 subespécies de Milk Snakes, sendo bastante diferentes uma das outras. São encontradas desde o sudoeste do Canadá até o a Venezuela e Equador. Uma Milk Snake adulta mede por volta de 1 metro e meio dificilmente ultrapassando isto. As Milk Snakes possuem suas subdivisões de acordo com as cores (bicolores e tricolores) em sua maior parte produzidas por criação eletiva. De acordo com o vasto território onde as Milk Snakes são encontradas, pode-se variar a aceitação da temperatura e substrato. Porém todas as Milks costumam ter uma boa aceitação aos mais diversos métodos de criação existentes. Este nome (Cobra de leite) foi dado por um antigo mito, que um fazendeiro chegou ao seleiro e viu uma serpente tomando leite em uma vaca. Por muito tempo acreditou-se neste mito, hoje sabido que não passa de um antigo “conto”. Acredita-se que este mito veio a ser criado pela facilidade de se encontrar estas serpentes em seleiros de animais. Como existe alimentos nestes lugares e conseqüentemente ratos, encontramos também serpentes.

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terça-feira, 21 de julho de 2009

Sexagem manual


Chama-se sexagem manual porque neste método não usamos nenhum instrumento para examinar o órgão reprodutor de uma serpente. Literalmente nós empurramos o himepenis para fora de uma serpente macho, uma fêmea mostrará pouco mais de dois pontos vermelhos minúsculos em vez dos himepenis. Um criador experiente, consegue distinguir facilmente os sexos. Já um criador iniciante poderá se enganar em seu exame. Portanto vale a pena refazer a sexagem nas fêmeas, sendo que o himepenis pode não ter sido descoberto por um erro na sexagem, pois se não for feito corretamente o procedimento o himepenis não será exposto e consideraremos como uma fêmea. Já os machos uma vez detectado o hemipenis está terminado o processo. A sexagem manual geralmente é utilizada em filhotes, porém estes necessitam de ainda mais cuidado. A sexagem manual se não for feita com cuidado pode ferir a serpente ou danificar seu órgão reprodutor. Caso não se sinta seguro em realizar tal procedimento, não exite em procurar alguém com experiência ou um veterinário especializado. Isto vale também para sexagem com o uso de sexadores. Se você sente-se confiante o bastante comece fazendo em sua própria serpente filhote. Abaixo vemos algumas fotos que ilustram o processo. Siga algumas instruções, cada passo é possui uma figura correspondente: 1- Prenda sua serpente firmemente mantendo o ventre voltado para cima e deixando a cloaca livre, porém sem fazer pressão sobre o animal para não o machucar, mas o suficiente para a manter fixa nesta posição. Você observará na cauda uma pequena abertura (mais parecida com um corte). É ali onde vamos examinar e realizar o procedimento. 2- Deslize então seus dedos que prendem a extremidade do corpo da serpente, mais perto do orifício a ser examinado deixando o polegar a ser utilizado sobre o ventre segurando a extremidade da cauda. A outra mão que irá segurar a serpente e mante-la na posição ficará com o corpo da serpente. Repare que nas fotos o procedimento está sendo realizado por um canhoto, e o polegar esquerdo é que está realizando a sexagem. A visão que temos na foto seria de um espectador e não do examinador. Por isso a visão como de "ponta cabeça". 3- Com sua outra mão, coloque seu indicador sob a serpente, e coloque seu polegar na cauda da serpente como está na figura 3. Aproxime a ponta de seu polegar aproximadamente 6mm da abertura. Lembra-se de quando teve que tirar a impressão digital para o RG? Lembra-se do movimento circular que fazemos com o polegar sobre o papel? Este é o movimento a ser feito na sexagem, porém não em todas as direções como a impressão digital, mas no sentido da cauda à abertura. um movimento leve e circular. como uma meia lua da da junta até a extremidade da unha. Aplique então pouca pressão com a esfera de seu polegar, assim levantando a ponta de seu polegar. Faça com que a cauda dobre-se para baixo ligeiramente. 4- Agora “role” seu polegar realizando o movimento "meia lua" (NÃO FAÇA CORRER O POLEGAR) para a abertura. Quando a ponta do polegar chegar perto da abertura, um ou ambos os hemipenes aparecerão se você tem uma serpente macho. 5- Esta imagem mostra os hemipenes inteiramente para fora. Se nada sair, tente novamente realizar o processo para termos certeza que se trata de uma fêmea. Adicione um pouco mais de força desta vez (sem exageros). Se você está examinando uma serpente fêmea, você deve ver dois minúsculos pontos vermelhos que aparecerão no lugar dos himepenis dos machos. A foto a seguir mostra um himepenis com um pouco mais de detalhe. Observação 1: Um filhote sempre se moverá bastante durante a sexagem. Como já dito antes os órgãos reprodutivos das serpentes podem ser danificados aplicando demasiada pressão ao realizar uma sexagem manual. Se você está aprendendo a fazer a sexagem, o melhor é começar a treinar em um macho conhecido, para aperfeiçoar o procedimento. Observação 2: O método de sexagem a partir do comprimento da cauda, tendo como base a distância da cloaca a ponta da calda é uma verdadeira "furada". Jamais tomem como conclusão o sexo examinado a partir deste método. O tamanho e forma da calda podem variar de acordo com a genética. É como o formato da cabeça das corns. Algumas tem a cabeça mais larga que outras. Outras tem uma cabeça mais comprida. O desenvolvimento a partir da alimentação e a idade alterão estes padrões então utilizados. É bem verdade que este método pode ser adotado por um especialista ao olhar e dar um parecer sobre o animal na natureza, porém nem mesmo os especialistas experientes conseguem efetivamente identificar o sexo da serpente.

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Sexagem por meio de um sexador


Os sexadores são instrumentos usados para determinar o sexo das serpentes procurando pelos himepenis (o nome para o órgão reprodutivo das serpentes macho). Em uma serpente macho, esse órgão possui duas pontas e encontra-se logo atrás da cloaca em sentido a cauda. Os machos adultos possuem uma cauda um pouco mais “espessa” devido ao desenvolvimento do himepenis. (Figura 1). Mostraremos aqui como realizar uma sexagem com e sem um sexador. Segurando a serpente com o ventre para cima a ponta do sexador é introduzida sob a cloaca no sentido que aponta para a cauda. Dobrar a cauda para trás facilita ligeiramente o processo de encontrar a cloaca. Manuseio o sexador “delicadamente” e com cuidado para não perfurar a serpente. Muitos utilizam de lubrificantes tal como o “KY”, ou mesmo água, pode ser aplicado à ponta de prova do sexador para facilitar introdução. Dobre a ponta de prova um pouco em vários sentidos ao sondar até que uma abertura seja encontrada, a seguir tente-a deslizá-la mais para a ponta da cauda. Cuidado com a pressão colocada no sexador ao procurar a abertura do himepenis. Demasiada pressão pode causar ferimento.

Por causa da elasticidade dos hemipenes, a ponta de prova terá ligeiramente uma sensação mais suave quando introduzido inteiramente no órgão de um macho, a ponta de prova deslizará para baixo. O mesmo procedimento em uma fêmea produzirá um bloqueio mais firme, pois a ponta de prova encontra somente uma parede muscular na base de sua cauda. Existem outros tipos de sexadores, porém não entraremos em detalhes aqui.

A Figura 2 mostra a cauda de uma fêmea e de macho, As fêmeas têm glândulas pequenas que emanam um odor (em época de acasalamento) em suas caudas, mas nunca tão profundas quanto os hemipenes dos machos. Em um macho adulto penetrará cerca de 3cm. Em um folhote apenas alguns milimetros. A última figura mostra diferentes tamanhos de sexadores e a realização de uma sexagem em uma Corn Snake por meio de um sexador comum.

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Como encontrar uma Milk Snake que fugiu?


Existem algumas formas de se encontrar uma King Snake que fugiu, porém nenhuma delas garante que você irá encontrá-la, tendo em vista que corns são rápidas na fuga. Primeiramente, quando detectar a fuga de uma corn snake, feche as portas de casa evitando que ela saia para o quintal ou entre em algum apartamento vizinho. Procure colocar panos molhados nas portas de saída para que ela não passe pela fresta e fuja (para o caso de filhotes) Existem algumas “técnicas” para se procurar uma corn snake. Certamente ela está escondida em algum lugar coberto. Procure em baixo de móveis tapetes e objetos. É necessário procurar em lugares já averiguados anteriormente, pois elas costumam se movimentar e não ficar estáticas. Se mesmo assim a fugitiva não houver sido encontrada, procure algum rastro de fezes, pode indicar o local ou cômudo que ela está. Você pode colocar fitas adesivas pelos cantos da casa, se ela “grudar” na armadilha você pode escutar ou buscar a sua serpente então presa. Outra dica é amarrar neonatos com uma linha e deixá-los preso a algum móvel. E pelos cantos da casa. Você precisa verificar freqüentemente se os mesmo ainda estão lá e se sua serpente comeu algum e está presa pela linha. Se estiver, apenas corte a linha. Não irá fazer mal a ela. Não puxe a linha ou tente tirar o neonato. Se você tem animais soltos em casa como cães ou gatos você precisa mantê-los longe do local onde sua serpente fugiu, talvez isolá-los por um tempo irá ajudar. Não perca as esperanças, a experiência de criadores mostra que algumas serpentes são encontradas semanas depois ou até mesmo meses. Kings geralmente não mais faceis de se encontrar do que Corn snakes. Corns costumam escalar e subir e lugares durante uma fuga. Já kings raramente o fazem. Qualquer dúvida pode entrar em contato. Boa sorte!
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Problemas na Alimentação


King Snakes podem ter alguns problemas quanto a alimentação, embora isto não seje problema tão frequente em Kings. Alguns dos motivos que levam a isto podem ser: 1- As serpentes não podem digerir o alimento se estão desidratadas. Se a pele em torno da garganta é enrugada ou se está “sobrando” pele na cauda, então ela está severamente desidratada. Talvez isto leve-a a rejeitar o alimento.
2- O problema o mais comum é a serpente regurgitar. Alguns fatores podem levar a isto. A causa a mais comum é que o viveiro não está morno o bastante. A temperatura baixa (parcialmente congelado) do neonato ou a alta temperatura do mesmo (muito aquecido). Outra causa comum é que o camundongo é demasiado grande. As King Snakes têm o apetite que são às vezes maiores do que seus estômagos, isto também pode levar ela a regurgitar o alimento. As soluções óbvias a estes problemas são manter uma tempetatura adequada e alimenta-las com camundongos ou neonatos menores.
3- Outro problema frequentemente encontrado é a recusa da serpente em comer, comum nos filhotes. Ambas as causas acima podem ser a causa de sua serpente que não comer, e outra vez, as soluções são indicadas acima. Uma outra razão para uma King que não come é que está em um ciclo de acoplamento ou em um ciclo do hibernação (para serpentes adultas). Os machos especial pararão de comer após ter saído de uma hibernação. As fêmeas pararão de comer se estão cheias dos ovos. Os machos e as fêmeas podem parar de alimentarem-se se houver uma queda brusca na temperatura média de seu viveiro, ou se houve um declínio progressivo do comprimento do dia (bastante comum ocorrer com Kings selvagens). Eu não me preocuparia se uma King Snake adulta e saudável não comesse por uns vinte dias, e eu provavelmente começaria a me preocupar a partir de um mês. Já os filhotes podem não comer por razões naturais. A própria natureza já seleciona e controla o crescimento das populações de animais. Sendo que alguns já nasceram "para serem presas de outros" animais, embora isto seje bem mais raro acontecer com as King Snakes. Se você adquiriu uma filhote de King que não só rejeita o alimento como foge dele pode ser o seu caso. Se for o caso, não há motivos para desespero. Entretanto sua King necessita de alguns cuidados a mais. Tente fazer um pequeno corte na cabeça do neonato, o cheiro do sangue pode atraí-la e fazer com que ela se alimente. Tente dar um neonato vivo ou agita-lo em frente a ela para "chamar sua atenção". Se estes meios falharem, será necessário forçar a alimentação. Após alguns meses a King Snake passa a se alimentar sozinha e normalmente, porém até lá deve ser alimentação deve ser forçada frequentemente. Trataremos em outro tópico sobre como forçar a alimentação em um filhote. Outra sugestão é deixar sua King filhote em um lugar pequeno, com temperatura adequada juntamente com o alimento por 1 hora e depois verifique se ela se alimentou. Cobrir com um pano ou toalha o viveiro também pode ser útil já que algumas Corn gostam de "privacidade" durante sua alimentação, podendo também diminuir ou tirar por completo a luz deixando-a juntamente com o alimento sozinha.
4- A última razão para que sua King não coma, são motivos de saúde que não será tratado neste tópico, mas em um tópico específico. As King Snakes filhotes podem recusar o alimento quando forem removidos de um viveiro e colocada em um novo ou em um maior. Espere alguns dias e volte a oferecer o alimento.
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Troca de pele ou ecdise


As serpentes devem periodicamente verter sua camada exterior de pele para sair uma pele mais flexível, mais nova, assim permitindo que elas cresçam. As Milk Snakes demoram geralmente de 7 à 10 dias do começo de seu ciclo de troca de pele ao final do processo, e durante este tempo é menos provável que ela venha a comer. Deve evitar alimentá-la assim que se indentificar o ciclo de troca de pele para que ela possa ter um ciclo mais fácil e rápido. A serpente pode tornar-se nervosa e menos tolerante ao manuseio neste período. O motivo é que durante este ciclo as serpentes preferem ficar sozinhas, e sua visão limitada devido o desprendimento da pele (inclusive sobre os olhos) dificultam sua visão, fazendo que ela veja somente vultos, o a levará a dar um “bote” se sentir-se ameaçada ou insegura. Quando sua serpente está começando seu ciclo de troca de pele, suas cores marcantes e seus olhos ficarão acinzentados por uns dias. De 2 à 3 dias após estes sintomas, poderá observar os olhos se desobstruído do acinzentado, é uma boa idéia neste momento levantar a umidade do viveiro pulverizando a serpente (dorso) e o viveiro com água morna, ou adicionando uma bacia de musgo úmido dentro do cerco, assim ajudando a serpente a hidratar-se mais facilmente e verter sua pele, que será agora apenas em alguns dias. Uma serpente deve verter sua pele completamente, mas se a pele velha está em partes, é sinal de uma baixa umidade. Se sua Milk Snake verteu apenas parte da pele, banhe-a na água morna (jamais quente) por uns minutos, para ajudá-la a afrouxar todas as partes de pele velha. Porém não é obrigatório este processo, sendo que a serpente verterá a pele de qualquer maneira, em algum tempo a mais. Tente assegurar-se de que toda a pele velha esteja removida depois que a serpente verteu, não fazer isto poderia conduzir às bactérias que crescem sob as camadas de pele velha. Uma vez que o ciclo de troca de pele estiver terminado, é provável estar com fome a serpente, procurando sua refeição seguinte, embora algumas serpentes não gostam de comer imediatamente a sua troca de pele.

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